Deus resolveu escolher os bons para si.

O de hoje sempre foi tão discreto, tão desprendido, tão quieto. Não reivindicava júbilos.

Ficou por aqui, acho que pensando que ninguém o notaria.

Ledo engano!

Nas contas do Céu ele é um dos maiores, mais dignos, mais amigos, mais honestos, mais jeitosos com os outros, mais simples no trato.

Ah se ele soubesse que esse seu jeito bendito o levaria pra lá, certamente teria feito uma pilhéria com Deus e daria um jeito de continuar por aqui!

Não se trata de um anônimo, de um qualquer. Embora se tenha notabilizado pelo jeito qualquer de ser, foi único.

Expressivo Prefeito com dois mandatos. Filho de família ilustre, tradicional. Em meio a tantos irmãos qualificados e proeminentes, ele foi singular.

Falo de um homem bom, amigo dos meus pais, principalmente da minha mãe, admirado e querido por todos lá de casa.

Falo de Cezar! O Cezar da minha terra! Cezar digno, honrado! Cezar amigo!

O Cezar que não ficou para si com o que era de outro César!

O Cezar que foi para Deus com o que de Deus recebeu!

Falo de Cezar Costa Póvoa!

A Cezar, o agradecimento! A nós, o seu legado!                       

Texto : Dra Jovita Wolney Valente