Comunidades da etnia Krahô, em Itacajá, recebem informações sobre Inclusão Sociopolítica dos Povos Indígenas

Comunidades da etnia Krahô, em Itacajá, recebem informações sobre Inclusão Sociopolítica dos Povos Indígenas

Comunidades da etnia Krahô, em Itacajá, recebem informações sobre  Inclusão Sociopolítica dos Po...
Foto: Lilia Mara/ASCOM TRE-TO

Localizada a 30 quilômetros de Itacajá, as comunidades indígenas da etnia Krahô das aldeias Manoel Alves e Santa Cruz foram orientadas nesta sexta-feira (23/2), sobre a importância da participação ativa nas decisões políticas. As orientações foram repassadas pela chefe de cartório da  da 33ª Zona Eleitoral de Itacajá, Magna Olinto. As visitas fazem parte do cronograma do Projeto de Inclusão sociopolítica dos Povos Indígenas do Tocantins, quando serão visitadas 12 comunidades indígenas para a escolha de dois líderes para integrar os debates que acontecerão em março, no TRE-TO.

 

O líder da aldeia Manoel Alves, cacique Roberto Krahô disse que apoia a forma como o projeto está sendo desenvolvido porque eles estão sendo ouvidos sobre o que precisam. “Pra mim a Justiça Eleitoral precisa fortalecer esse contato e isso é normal. Acredito que agora a coisa vai pra frente, nada acontece sem reunião, sem conversa”, ponderou o cacique.

 

O cacique da aldeia Santa Cruz, Ariston Krahô explicou as dificuldades que são encontradas devido a falta de informação sobre a atuação dos indígenas no processo eleitoral enfatizando que as diferenças culturais existem, mas não podem ser barreira para o conhecimento chegar a todos. “Cada um tem o seu espaço (leis). Não somos iguais, temos que ser respeitados. Hoje a Justiça Eleitoral vem até nós dar esse recado, vamos passar o recado para os outros. Eu tenho o meu título de eleitor só que ele não fala por mim, sou eu que tenho que dizer o que penso”, disse Ariston.

 

A chefe de cartório Magna Regina disse que a Justiça Eleitoral está comprometida com os eleitores indígenas para oferecer todas as condições para o exercício da cidadania. “Nós compreendemos as diferenças e queremos aqui harmonizar de forma que a gente compreenda o que é bom para vocês e para nós também. É importante que os indígenas comunguem da mesma ideia. Qual a visão, qual o contexto que estão inseridos. A Justiça Eleitoral traz vocês para perto para saber qual o anseio de vocês”, explicou.

 

Projeto

O projeto se desenvolverá em duas fases. Na primeira, será promovido um evento com a participação de representantes governamentais do legislativo e do executivo, do Ministério Público e da Defensoria Pública, com atenção especial à participação das lideranças indígenas.

 

Na segunda fase do projeto serão delineadas soluções, bem como a execução de politicas públicas a partir das dificuldades listadas pelas comunidades indígenas e pelos órgãos governamentais.

 

Aldeias

O projeto irá contemplar todas as etnias indígenas do Estado, e durante os dias 23 a 27 de fevereiro, serão visitadas as Aldeias São José e Mariazinha, correspondentes a 9ª Zona Eleitoral (ZE) de Tocantinópolis; as Aldeias Macaúba, Santa Izabel do Morro e Fontoura, da 13ª ZE de Cristalândia; Aldeia Canoanã, Aldeia Txuiri e São João que fazem parte da 15ª ZE de Formoso do Araguaia; Aldeia Pedra Branca e Cachoeira correspondentes a 32ª ZE de Goiatins e a aldeia Manoel Alves Pequeno e Santa Cruz, localizada na 33ª ZE de Itacajá.

 

Lília Mara – ASCOM – TRE-TO

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