Assédio no ambiente de trabalho é tema de roda de conversa no TRE-TO

Evento foi realizado na terça-feira, dia 02

Foto de três mulheres que conduziram a agenda.
Foto: Bárbara Evely

Dando início a Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação, a Comissão de Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual do TRE-TO promoveu na tarde desta terça-feira (02/05), o bate-papo intitulado “Assédio no ambiente de trabalho: como prevenir, reconhecer e enfrentar”.

O encontro, que contou com a participação de servidores e colaboradores, foi conduzido pela advogada e ativista no Combate à Violência Doméstica e de Gênero, Stella Bueno e pela psicóloga especialista em Psicologia Jurídica, Juliana Marinho Ribeiro, com mediação da Coordenadora de Assistência Médica e Social do TRE-TO, Dra. Mary Carlos Freire.

Durante a palestra, as convidadas traçaram o perfil comportamental dos assediadores e expuseram os diversos tipos de assédios presentes no ambiente de trabalho, que ocorrem de forma repetitiva e geralmente acontece entre posições hierárquicas numa organização, da pessoa com cargo mais alto para a pessoa com cargo mais baixo. 

“Podemos dizer que o assediador é uma pessoa que está adoecida, que possui uma personalidade narcisista e que está sempre em busca de poder, e são esse pensamentos que o incentivam a praticar os atos de assédio, pois na cabeça deles ninguém teria coragem de fazer algo para impedir”, explicou a psicóloga Juliana Marinho Ribeiro.

A advogada Stella Bueno ressaltou a importância das mulheres criarem uma rede de apoio entre si, já que são as vítimas mais recorrentes desse tipo de violência. “Nós como mulheres temos que ter a responsabilidade para com todas as outras mulheres, por isso é tão importante realizar a denúncia. O agressor precisa ser parado e interrompido, caso contrário ele irá continuar reproduzindo esse comportamento com outras mulheres. Então nossa responsabilidade não é só nos proteger, é proteger outras mulheres que possam vir a ser vítimas dessa conduta”.

“Normalmente o assediador tem traços de prepotência, mas na verdade esconde uma impotência e uma covardia, então é importante nos posicionar. O nosso objetivo é fortalecer cada pessoa individualmente e o coletivo da instituição para que possamos minimizar a possibilidade dessas situações acontecerem no ambiente de trabalho”, comentou a Secretária de Gestão de Pessoas Cristiane Boechat.

A Coordenadora de Assistência Médica e Social do TRE-TO, Mary Carlos Freire finalizou o evento chamando atenção para os canais de denúncia e acolhimento disponibilizados pela JE.

“A nossa responsabilidade enquanto instituição é falar e conscientizar sobre o assunto, pois muitas vezes é através dessa tomada de consciência que os casos de assédio são evitados. Temos hoje o Núcleo de Apoio Psicossocial que é um espaço de escuta e acolhimento, além da Comissão de Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual, presidida pela juíza Ana Paula Brandão Brasil, onde qualquer colaborador que se sentir violado de alguma forma pode buscar apoio”, comentou.

Canais de acolhimento:

Objetivo estratégico:9. Aperfeiçoar a governança e a gestão de pessoas 

Bárbara Evely - ASCOM/TRE-TO

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