TSE firma parceria com Banco Central para informatizar sistema de auditoria interna

TSE firma parceria com Banco Central para informatizar sistema de auditoria interna

Na manhã desta quarta-feira (24), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Banco Central do Brasil assinaram um acordo de cooperação para que a Justiça Eleitoral possa adotar o Sistema Auditar, desenvolvido pela instituição financeira em atendimento às normas internacionais para dar suporte às atividades de auditoria e controle interno.

Representando o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, a diretora-geral do Tribunal, Lêda Bandeira, assinou termo de cessão em conjunto com o diretor de Administração do Banco Central, Luiz Edson Feltrin. Ela destacou que “o programa é de extrema importância porque vai unificar o trabalho da Justiça Eleitoral em todo o país, além de acelerar os processos de auditoria”. Segundo explicou a diretora, com a realização de eleições a cada dois anos, os processos envolvem muita contratação, muito dinheiro proveniente do orçamento e este programa vai dar mais tranquilidade aos técnicos para gerenciar a aplicação desses valores.

Feltrin, por sua vez, destacou que a ferramenta deve ser amplamente compartilhada com a Administração Pública. “Dentro do setor público tem que haver, cada vez mais, compartilhamento. Como órgão regulador, temos cobrado das instituições financeiras que haja compartilhamento de tecnologias e de ferramentas sem ferir o sigilo”, frisou ele, destacando que, dessa forma, há uma redução considerável de custos.

No caso da Justiça Eleitoral, por exemplo, o sistema será compartilhado com os 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de todo o país. Se cada tribunal tivesse que comprar ou criar um sistema semelhante, os gastos poderiam ultrapassar R$ 50 milhões, muito além dos R$ 2 milhões investidos pelo Banco Central. Com a adoção do Sistema Auditar, as unidades de auditoria da Justiça Eleitoral poderão automatizar todas as etapas do processo de auditoria. Outro ponto importante diz respeito à integração e à padronização dos procedimentos, possibilitando a realização de auditorias conjuntas em áreas comuns do TSE e dos TREs.

De acordo com a secretária de Controle Interno e Auditoria do TSE, Adaíres Lima, a grande vantagem do sistema é a padronização dos procedimentos de auditoria desde o plano de trabalho até o relatório final. “Todos vão trabalhar da mesma forma, tanto no TSE quanto nos regionais. Isso garante uma padronização de procedimentos e dá uma estabilidade para os técnicos e auditores, porque não importa a mudança de gestão, não importa o titular que esteja no cargo; eles sempre vão trabalhar da mesma forma, porque vão obedecer às regras do sistema que foi desenvolvido a partir de normas internacionais de auditoria”, destacou.

Segundo Adaíres, o sistema torna o trabalho mais rápido e eficaz, diminui a probabilidade de erro e “deixa de ser um risco”. “Atualmente, o monitoramento das auditorias é feito de forma manual. Por mais que a gente tenha o maior cuidado, o maior zelo, o risco é grande de a gente falhar nesse monitoramento”, enfatizou a secretária, ao comemorar que os servidores novos da área de auditoria poderão ser treinados no prazo máximo de dois meses e estarão aptos a fazer uma auditoria, com tudo informatizado.

A adoção do Sistema Auditar não terá nenhum ônus, uma vez que o software foi desenvolvido em plataforma aberta e compatível com qualquer base tecnológica, justamente para oportunizar a sua utilização por outros órgãos da Administração Pública.

 

CM/LC

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