“É nosso dever fortalecer a cultura de acolhimento, respeito e equidade”, diz ouvidora do TRE-TO em roda de conversa sobre assédio, discriminação e violência doméstica

Encontro reuniu especialistas para debater formas de prevenção, acolhimento e enfrentamento.

Encontro reuniu especialistas para debater formas de prevenção, acolhimento e enfrentamento.
Carlos Eller (Ascom/TRE-TO)

Formas de prevenção, como denunciar, fazer acolhimento e enfrentamento, foram pautas discutidas durante roda de conversa com o tema “Assédio, Discriminação e Violência Doméstica” nesta segunda-feira, 5, realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO). Na abertura, a ouvidora regional eleitoral e presidente da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação, juíza Silvana Parfieniuk, destacou a importância de promover ações de conscientização no âmbito da Justiça Eleitoral.

O evento, realizado no Pleno do TRE-TO e transmitido ao vivo pelo YouTube para todas as zonas eleitorais, abriu a programação da Semana de Combate ao Assédio 2025. A ação é resultado da parceria entre o Programa de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e à Discriminação e o Programa de Enfrentamento à Violência Doméstica do TRE-TO, em conformidade com os critérios do Prêmio CNJ de Qualidade 2025.

“É nosso dever fortalecer a cultura institucional de acolhimento, respeito e equidade. Este evento é um passo significativo nesta direção proporcionando um espaço de reflexão e compromisso com a construção de uma Justiça que promova dignidade e paz”, destacou a ouvidora. Ainda, em sua fala, a magistrada pontuou que já está em fase final um Termo de compromisso entre o TRE-TO e a Secretaria da Mulher para atendimento de vítimas de violência doméstica no âmbito do Poder Judiciário.

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Roda de conversa

A roda de conversa foi mediada pela jornalista e assessora de Comunicação do TRE-TO, Thaise Marques, e contou com debates de especialistas das áreas jurídica, social e de atendimento às mulheres: Stella Bueno, advogada com atuação em violência doméstica, Loanne Goulart Magalhães, coordenadora do Centro de Referência da Mulher Flor de Lis da Secretaria Municipal da Mulher de Palmas e Ruth Lopes de Castro Monteiro, assistente social também da Secretaria da Mulher.

O objetivo do ato foi promover uma cultura de enfrentamento ao assédio, à discriminação e à violência, incentivando servidores e servidoras a adotarem práticas de prevenção e apoio, além de orientar vítimas a buscarem acolhimento e ajuda.

Escuta, acolhimento e denúncia

A mediadora Thaise Marques destacou o papel fundamental da escuta e do acolhimento. “Vamos acolher, de fato encaminhar para os setores responsáveis. Se eu estou com vergonha de ir, e você trabalha comigo, identifique e ofereça segurança. Seja uma rede de apoio sólida”, afirmou a jornalista.

A advogada Stella Buenoressaltou os tipos de violência e assédios que acontecem tanto no ambiente de trabalho quanto no ambiente familiar. Destacou ainda, que as mulheres são as principais vítimas.“Dentro da violência laboral, nós temos esses quatro tipos de violência essencialmente: violência moral, assédio sexual, descriminação e violência psicológica. Mas dentre elas, a violência psicológica engloba os três tipos. Hoje o assédio sexual é tipificado como crime, mas não o assédio moral. No entanto, se levarmos em conta o efeito que isso causa nas pessoas, em específico nas mulheres, conseguimos entender isso como uma violência psicológica”, disse.

Loanne Goulart Magalhães e Ruth Lopes de Castro Monteiro falaram sobre os atendimentos oferecidos pelo Centro de Referência da Mulher Flor de Lis, que está integrado com a Casa da Mulher Brasileira, e reforçou a importância da denúncia. Entre os serviços oferecidos estão a escuta, atendimento psicológico e de toda rede de apoio integrada com o apoio de outras instituições.

Objetivos Estratégicos:

1- Aprimorar mecanismos de atendimento ao cidadão;

2 - Aprimorar mecanismos de transparência pública;

3 - Fomentar a educação política da sociedade

Leandro Cardoso (estagiário Ascom/TRE-TO)

#ParaTodosVerem: A imagem mostra uma roda de conversa com cinco mulheres sentadas em cadeiras giratórias, organizadas em semicírculo, em um auditório institucional. À esquerda da imagem, uma das participantes segura um microfone enquanto fala, vestindo blusa branca sem mangas, saia azul e sandálias. As outras quatro mulheres a escutam atentamente. Uma delas veste camisa vinho e calça azul; outra está de branco; a terceira usa um conjunto bege; e a última está com um conjunto azul claro. No fundo, vê-se o painel de um plenário com bandeiras do Brasil e de um estado. À esquerda, uma TV exibe o banner do evento com o título: "Roda de Conversa Quebrando o Silêncio: Assédio, Discriminação e Violência Doméstica no Ambiente de Trabalho". Há flores brancas e azuis decorando a mesa de centro. Uma pessoa do público aparece parcialmente em primeiro plano.

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