Bate-papo no TRE-TO debate discriminação por gênero e cor enfrentada por mulheres e a importância da educação no combate ao racismo

A roda de conversa foi realizada na tarde desta quinta-feira, 24.

A imagem mostra um auditório com diversas pessoas assistindo a um painel de debate. No palco, qu...

“Mulheres: Discriminação por Gênero e Cor - Vozes que inspiram mudança” foi o tema de uma roda de conversa promovida pela Justiça Eleitoral do Tocantins na tarde desta quinta-feira, 24. O bate-papo teve início às 15h, no auditório da sede do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), com transmissão simultânea pelo YouTube.

A juíza Silvana Maria Parfinieuk, ouvidora regional eleitoral, ouvidora das Mulheres+ e presidente da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação do TRE-TO, fez o discurso de abertura do evento, enfatizando que a iniciativa nasceu do compromisso da Comissão com a construção de espaços institucionais mais justos, inclusivos e seguros.

“O título do nosso encontro já diz muito: vozes que inspiram mudança. Porque é por meio da escuta ativa e do reconhecimento das múltiplas realidades vividas por mulheres negras, indígenas e de todas as cores que podemos romper silêncios históricos e avançar rumo a uma sociedade mais equânime”, disse a magistrada. “Falar sobre discriminação de gênero e cor é reconhecer que essas violências existem. É também um ato de empoderamento, de acolhimento e de visibilidade para quem tantas vezes foi silenciado”, declarou.

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Mediação e debatedoras

A roda de conversa foi mediada pela desembargadora Ângela Issa Haonat, membro substituta da Corte Eleitoral tocantinense e presidente da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação no Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO).

“Esse evento é um convite à uma reflexão profunda sobre as interseções na discriminação de gênero, raça e cor na vida das mulheres. Buscamos compartilhar experiências, desafios, e acima de tudo, inspirar caminhos para a superação e a equidade”, disse a desembargadora.

Como debatedoras, participaram a professora da Universidade Federal do Tocantins (UFT), doutora Maria Santana Milhomem; a líder do Grupo de Pesquisa Diálogo Ambiental, Constitucional, Internacional da Universidade de Fortaleza (Unifor), doutora Bleine Queiroz Caúla; e a jornalista Maju Cotrim.

Trajetória, posicionamento e educação

Durante a conversa, a professora doutora Maria Santa Milhomem, recém eleita reitora da UFT, falou sobre sua trajetória como mulher negra na academia e destacou a importância das cotas ao ver a universidade colorida com alunas e alunos pretos. “Sou uma defensora das cotas, porque só é preciso cotas quando não há equidade, quando não há democracia racial. E enquanto não houver democracia, igualdade e equidade, terá que existir cotas”, afirmou.

A jornalista Maju Cotrim iniciou sua fala ressaltando o quão importante é que uma instituição como a Justiça Eleitoral abra suas portas para discutir discriminação, gênero e cor. “Essas três palavras são alvo de muita hipocrisia social atualmente, principalmente como advento das redes sociais, quando se fala disso, muitos não gostam. As pessoas querem cada vez menos discutir, falar, debater, se posicionar e se responsabilizar quando o assunto é discriminação, gênero e cor”.

“Eu só acredito na transformação por meio da educação”, disse a pesquisadora doutora Bleine Queiroz Caúla. Ampliando o bate-papo com uma visão educacional, a pesquisadora falou sobre o impacto do conhecimento e de como falar sobre casos de racismo também exige que se fale sobre soluções para seu combate pleno, por meio do ensino.

Sobre o bate-papo

A roda de conversa foi iniciativa da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação do TRE-TO, em parceria com o TJTO, a Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat) e a UFT. O servidor do TRE-TO, Dourival Alves dos Reis Filho, foi o responsável pela organização.

O bate-papo teve o objetivo de promover a conscientização e o debate qualificado sobre a discriminação por gênero e cor enfrentada por mulheres, destacando suas manifestações e impactos na sociedade e no ambiente de trabalho.

Assista a roda de conversa na íntegra:

Objetivos Estratégicos:

3- Fomentar a educação política da sociedade

9- Aperfeiçoar a governança e a gestão de pessoas

Texto: Lanne Hadassa (Ascom/TRE-TO)

Fotos: Carlos Eller (Ascom/TRE-TO)

#ParaTodosVerem: A imagem mostra um auditório com diversas pessoas assistindo a um painel de debate. No palco, quatro mulheres estão sentadas em poltronas, participando de uma conversa. Atrás delas, há um telão projetando um banner com o título "Mulheres – Discriminação por Gênero e Cor: Vozes que Inspiram Mudança". No palco, também há um púlpito com o brasão do Brasil. As palestrantes parecem engajadas na discussão, e uma delas está falando ao microfone. O público está atento, com vários participantes voltados para o painel.

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